O milagre do machado e a realização de nossa essência - Resgate seus dons!
2Reis 6
1. Os filhos dos profetas disseram a
Eliseu: Vê: o lugar em que moramos contigo tornou-se estreito demais para
nós.
2. Vamos até o Jordão, tomemos dali cada um de nós uma viga, e construamos ali uma sala em que habitemos. Ide, respondeu-lhes ele.
3. Mas vem também tu com os teus servos, ajuntou um deles. Eu irei, disse ele.
4. E partiu com eles. Chegados ao Jordão, puseram-se a cortar madeira.
5. Ora, estando um deles a cortar uma árvore, eis que o seu machado caiu na água. Ah, meu senhor!, exclamou ele. Porque o machado era emprestado.
6. Onde caiu ele?, perguntou o homem de Deus. Ele mostrou-lhe o lugar. Eliseu cortou um pedaço de madeira, jogou-o na água, e o ferro do machado veio à tona.
7. Tira-o, disse ele. O homem estendeu a mão e tomou-o.
2. Vamos até o Jordão, tomemos dali cada um de nós uma viga, e construamos ali uma sala em que habitemos. Ide, respondeu-lhes ele.
3. Mas vem também tu com os teus servos, ajuntou um deles. Eu irei, disse ele.
4. E partiu com eles. Chegados ao Jordão, puseram-se a cortar madeira.
5. Ora, estando um deles a cortar uma árvore, eis que o seu machado caiu na água. Ah, meu senhor!, exclamou ele. Porque o machado era emprestado.
6. Onde caiu ele?, perguntou o homem de Deus. Ele mostrou-lhe o lugar. Eliseu cortou um pedaço de madeira, jogou-o na água, e o ferro do machado veio à tona.
7. Tira-o, disse ele. O homem estendeu a mão e tomou-o.
REFLETINDO
Esse texto
do Segundo Livro de Reis nos conta a história prodigiosa de um milagre realizado
por Eliseu, o Homem de Deus, mas também nos leva a pensar sobre o que acontece
com a vida do cristão, seu serviço e seus dons. Por muitas vezes fraquejamos em
nosso serviço para Deus, desanimamos, ou nos sentimos desorientados, sem saber
o que fazer. É sobre isso que vamos refletir.
A quantidade
de profetas que acompanhavam Eliseu estava crescendo. Por isso o lugar em que
moravam foi ficando apertado. É o mesmo que acontece em nossas comunidades e
grupos. A graça de Deus vai enchendo o lugar até que necessitamos espalhar essa
abundância de bênçãos pelo mundo.
Não
significa abandonar seu grupo ou comunidade, mas em ampliar suas atividades e
mesmo sua estrutura, para poder receber cada vez mais novos “profetas” que
trabalharão para Deus. Se isso não acontecer, não só o grupo/comunidade ficará “fechado”
aos novos “profetas” como também os que ai já existirem serão sufocados pelo
pouco espaço, pela falta de possibilidades.
O Espírito
de Deus é dinâmico e nos leva a sempre expandir a graça do Altíssimo pelo
mundo. EXPANDIR A GRAÇA! Eis o objetivo de todo cristão. LEVÁ-LA AO MUNDO! Eis
ai sua missão e desafio. Para fazer essa expansão é preciso trabalhar duro. É
necessário arregaçar as mangas e formar vigas que sustentem toda a obra.
Cada um tem
por missão formar PELO MENOS uma viga, sua parcela de contribuição na
construção do Reino de Deus. Mas também isso não significa que só possamos
construir uma viga. Podemos o construir o máximo que nossa fé e determinação permitirem.
Os profetas
estavam indo fazer a expansão do Reino, mas não estavam esquecendo Eliseu e
seus servos. Não se pode ignorar o lugar e as pessoas que fizeram parte de
nossos primeiros passos na fé. Por isso, eles chamam o Homem de Deus e seus
servos para acompanharem. Aqui podemos até mesmo imaginar que Eliseu tenha ido para
ajudar esses novos profetas a construir sua casa.
É esse
também o papel dos coordenadores e líderes de comunidades e grupos. Não podemos
simplesmente deixar que cada um “se vire” com seus desafios. A experiência dos
líderes deve estar À SERVIÇO daqueles que se iniciam na fé. Não é para dar
ordens, nem para negligenciar, mas para auxiliar os “jovens profetas”.
Os profetas
foram cortar madeira para as vigas que sustentariam a casa. Curioso lembrar que
a mesma madeira que é viga para a casa, também foi cruz para o Cristo e sinal
de salvação para todos nós. A cruz pode ser pesada e difícil de carregar mas é
sinal de nossa salvação e viga na qual trabalhamos durante nossa vida,
preparando nossa morada no Reino dos Céus.
Para cortar
a madeira, eles usaram machados. Esses machados correspondem aos nossos dons. Nossos
dons precisam estar “afiados” para a construção do Reino.
Mas um dos
profetas perdeu o ferro de seu machado, que caiu na água. Ora, para ele ter perdido o
machado, podemos imaginar que seu entusiasmo em cortar a madeira foi grande, de
modo que ele empregava sua força cortar a madeira, mas faltou um cabo forte para
segurar o machado e este foi para onde não devia.
É o que
acontece conosco. Muitas vezes nosso desejo de Deus nos faz trabalhar com todo
o entusiasmo, dando tudo de nós, mas esquecemos que devemos segurar nossos dons
com o cabo da fé, senão nosso machado de dons baterá nas dificuldades e irá
afundar no rio do mundo.
De acordo
com o princípio físico da Ação e Reação, o machado “bate” na árvore e a árvore “bate”
de volta no machado. Por isso, não basta empregar a força no arremesso do
machado, mas é preciso força também para segurar o impacto da árvore. Do mesmo modo,
não adianta apenas nos lançarmos com entusiasmo no mundo para usar nossos dons,
mas precisamos desenvolver a fé necessária para sustentá-los quando batermos
nas dificuldades.
O machado do
profeta afundou na água. Nenhum machado foi feito para nadar. A essência do
machado é cortar madeira. QUAL A SUA ESSÊNCIA?
QUAL O SEU DOM E DE QUE MODO DEUS ESPERA QUE VOCÊ O USE?
Assim como o machado era emprestado,
nossos dons também são emprestados. Não nascem de nós mesmos, mas de Deus. São
talentos que o Senhor nos concede, não para que os afoguemos e escondamos, mas para
fazê-los frutificar.
“14. Será também como um homem que, tendo
de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens.
15. A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu.
16. Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco.
17. Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois.
18. Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor.
26. Respondeu-lhe seu senhor: - Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei.
27. Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu.
28. Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez.
29. Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.”
15. A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu.
16. Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco.
17. Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois.
18. Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor.
26. Respondeu-lhe seu senhor: - Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei.
27. Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu.
28. Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez.
29. Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.”
O homem pede
a ajuda de Eliseu, que pergunta onde o machado caiu. Essa é a grande pergunta
que devemos nos fazer:
ONDE EU
DEIXEI MEUS DONS CAÍREM? EM QUE MOMENTO
DA MINHA VIDA EU OS DEIXEI CAIR? EM QUE SITUAÇÃO?
Eliseu perguntou isso ao homem, pois não adiantaria querer retirar o
machado de um ponto do rio distante de onde ele havia caído. Assim são nossos
dons. Muitas vezes nos deixamos abater e levar pela correnteza de problemas.
Mas mesmo que nossa vida e os problemas corram como um rio devemos parar e
olhar exatamente para o momento e a situação em que perdemos nossos dons.
Muitas vezes queremos simplesmente esquecer o passado e deixar que as
águas da vida levem as lembranças junto com os problemas. Isso é bom quando
decidimos abandonar o velho e fazer nascer o novo. Mas os dons de Deus são
irrevogáveis. Não podemos simplesmente deixar a correnteza do rio da vida
levá-los e esperar que Deus nos dê outros dons. Devemos ir atrás daqueles que
nos pertencem e pelos quais somos responsáveis. E, para isso, temos que
retornar ao momento exato em que os deixamos cair.
Para trazer o machado à tona Eliseu cortou um pedaço de madeira e o jogou
na água, no lugar em que o objeto havia caído e ele voltou à superfície. Isso
aconteceu porque a essência do machado é buscar a madeira e não a água. Além
disso, o ferro do machado buscava seu complemento, aquele pedaço de madeira que
o faria ter sentido.
Era preciso um pedaço novo de madeira, porque o velho não servia mais. Assim
como é preciso que nosso espírito seja constantemente renovado na fé, para que
não corramos o risco deixar nossos dons irem embora “rio abaixo”. O machado
busca realizar a sua essência e, para isso, se mostra mais forte que a gravidade
e a correnteza do rio. Mas só isso não basta. Eliseu ordena que o homem pegue o
machado. O homem também precisou enfrentar a distância para completar o
milagre.
A partir desse exemplo podemos concluir que se trouxermos para nossa vida
as coisas de Deus, nossos dons irão naturalmente se manifestar e vencer as
dificuldades para realizarem sua essência. Mas nós também precisamos estar
dispostos a vencer as dificuldades e, se preciso, até mesmo entrar no rio, nos
molhar e enfrentar a correnteza para pegá-los de volta.
SEJAMOS COMO BONS PROFETAS QUE UTILIZAM SEUS MACHADOS DE DONS PARA FORMAR
VIGAS QUE SERVIRÃO DE BASE PARA EXPANDIR A GRAÇA DE DEUS SOBRE A TERRA.
PREPAREMOS O REINO DE DEUS PARA QUE CADA VEZ MAIS NOVAS PESSOAS POSSAM
PARTICIPAR DA GRAÇA DIVINA E ESTEJAMOS ATENTOS PARA QUE NUNCA DEIXEMOS DE
REALIZAR NOSSA ESSÊNCIA.
Tayson Queiroz
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